terça-feira, dezembro 30

R.D.P. (Ratos De Porão)


Este post de hoje é especial pela milésima visita a este e-zine criado por mim e Helder, dois fanáticos por roque ligeiro e sem filura. Primeiramente gostaria de agradecer a todos que visitam isto aqui, pois isto não é meu, nem do Helder, é de todos os Bangers, Punks, Hippes, Vegetarianos, Vegans, Carnívoros, já deu pra entender bem o que eu quis dizer. Queria agradecer também a todas as bandas que mandaram o material, o sites e os links, nós dependemos de vocês.
Bem, este post vai para todos, e simplesmente uma puta banda, para mim uma das melhores punk, hardcore, crossover, Ratos de Porão, formada em 1981 durante a explosão do movimento punk no estado de São Paulo pelo então guitarrista e vocalista Jão, seu primo Betinho na bateria e Jabá no baixo. Em 83, com o Mingau na guitarra, participaram da coletânea SUB e também do festival O começo do Fim do Mundo, que reuniu mais de 20 bandas no Sesc da Pompéia. João Gordo entrou no mesmo ano fazendo com que ocorresse uma nova mudança na banda, lançaram neste mesmo ano o Crucificados pelo Sistema.
O R.D.P. foi deixando um pouco de lado o Punk puro e passou a encrementar o Hard Core e o Thrash Metal, denominado de Crossover, ganhando um grande respeito pela cena underground do exterior, chegando a lançarem álbuns em português e inglês. Por conta desta mudança no estilo e por João Gordo passar a ser apresentador de TV, foi chamado por muitos, até pelo play boy Dado Dolabela (Segue o vídeo da briga para quem nunca viu, quem já viu, relembra essa sena hilária)Clique aqui. Em 1995 lançaram o Feijoada Acidente?, Um tributo as bandas punks nacionais e internacionais, o título é uma paródia do disco do Guns N’ Rores, The Spaghetti Incident?

Discografia:


segunda-feira, dezembro 22

La Manada


O La Manada surgiu na Tusa, Oklahoma (EUA) em 1979, tendo como formação os integrantes ilegais brasileiros Wanderley "Anaconda", na bateria e João Palo o "JP" Araújo, na guitarra, e o mexicano Diego "Chip" Ramirez, nos vocais. Em 1981 entra mais um integrante para a banda, o americano Duck Stab no baixo. A banda se apresentava em bares na região da Tulsa, ultrapassando o estado de Oklahoma chegando ao Texas e Arizona. A banda teve o seu fim em 23 de agosto 1984, quando Chip Ramirez morre em um acidente de carro nos arredores de Tulsa. Várias bandas prestaram tributo ao La Manada, em um grande evento em Dallas. Uma rara biografia, com fotos tiradas pelos fãs de Chip Ramirez, foi lançada em 1987, na Biblioteca Central de Tulsa.

Entrevista Uzomi

Recentemente os cariocas d’Uzomi fizeram uma turnê pelo nordeste para divulgar seu mais novo material, e nós, do Farofa Underground (FxUx), conversamos por e-mail com o vocalista Sales, que não participou da viagem e o Guitarrista Bruno (Bin Ladi) sobre a turnê e outras coisas.

FxUx - Primeiramente queríamos agradecer por terem aceitado a nossa entrevista, e parabeniza-los pela turnê que Uzomi esta fazendo, foi muito Foda o show de vocês aqui em João Pessoa. Valeu mesmo!!!
Pra começar, falem como surgiu a banda, vocês são amigos de longos anos?

Sales - Desde antes de existir a banda, há mais de treze anos, que o Herón e eu já tramávamos juntos e com o andar dos anos fomos nos conhecendo dae surgiu a idéia de fazer uns barulhos juntos.
FxUx - Normalmente Uzomi é uma gíria que se refere aos policiais, o nome da banda teve influência dessa gíria?

(Sales) É possível que sim, mas quem deu o nome à banda não está mas vivo pra explicar melhor. O fato é que o nome soava bem quando estávamos bêbados.
FxUx - Percebemos que vocês fugiram um pouco do tradicional, e incorporara dois vocais um com gutural e um outro com vocal limpo. Como surgiu esta idéia?

Sales - Com cada um dos vocais fazendo o que sabiam e se encorpando naturalmente às músicas. Não foi escolhido que um faria assim e o outro assado. O grito sai conforme a pancada e quem está apanhando.

FxUx - Percebemos em sua musicas, pelo menos as disponíveis pelo Myspace, que não seguem muito uma linha crossover que fala do sistema, mas uma linha com letras que falam de morte e horror, e também uma pegada mais Thrash. Quais são as maiores influencias de vocês?

Sales - Nas letras a influência existe em tudo o que acontece com quem escreve a todo momento. Não há uma busca por referenciais em bandas e sim da reação das coisas que se sucedem. Já o instrumental...

Bin Ladi - No instrumental temos influencias de muitos estilos na verdade, escutamos de tudo, mas a nossa base mesmo é o Thrash e HC Crust. Somos influenciados por bandas de HC da Suécia e Finlândia às bandas da bay area.

FxUx - Vimos que a banda lançou uma k7 em 1996, e só em 2004 vieram a lançar o primeiro álbum. Qual foi a maior dificuldade na banda, e porque a demora de lançarem um álbum?

Sales - Sempre fomos muito desorganizados e não temos grana. Se tivéssemos um dos dois quesitos já aceleraria as coisas, mas no corre corre diário de cada um muitos planos acabam atrasando. Mas não temos muita pressa. Até porque há muito tempo que paramos de correr atrás de utopias as custas da deterioração do que somos. Sempre gravamos em espaços muito largos de tempo entre os trabalhos, mas não porque forçamos para que isso seja assim ou que sejamos perfeccionistas, e sim, simplesmente, porque não vivemos num mundo de conto de fadas aonde basta montar uma banda na garagem e estourar na rádio jovem do momento. Temos nossos pés no chão e vivemos conforme dá.

FxUx - Vocês já tocaram com grandes bandas de renomes na cena underground nacional e internacional, qual foi o mais marcante pra vocês?

Sales - Dead Kennedys

FxUx - Vindo para os dias atuais, vocês estão lançando um novo álbum. Como esta sendo a recepção do publico? As criticas estão sendo positivas?

Bin Ladi - Bom, na verdade ouve um atraso devido um problema durante a prensagem. Essa tour que fizemos pelo Nordeste era para divulgação desse álbum, porém nenhum show teve o CD (risos)... ...mas o que vimos durante os shows foi a aceitação das músicas novas pelo público e comentários que nos enviam sobre ás músicas novas postas no nosso Myspace. O público parece que curtiu a nossa "viagem" (Risos).

FxUx - Esta é a primeira vez que vocês estão vindo para o Nordeste, o que vocês estão achando dos shows e do publico? Algum show em especial que marcou essa turnê?

Bin Ladi - O Nordeste é fóda!! Os shows foram perfeitos e o público é muito receptivo. Acho que todos os shows foram ótimos, mas se tem que falar em algum show em especial, acho que João Pessoa e Aracaju foram os mais insanos... Recife também foi fóda.


FxUx - Mudando um pouco de assunto, qual a opinião de vocês em relação à cena underground atual?

Bin Ladi - Cara, na minha opinião não mudou muita coisa não. Todos que estão envolvidos com o underground tem que correr atrás de suas respectivas necessidades, ainda tem aquele lance de ajuda mútua entre bandas e organizadores de eventos, ainda tem um monte de babaca que acham vão ficar milionários no underground, enfim...na minha opinião é a mesma coisa de uns 15, 20 anos atrás. O que muda é só a estrutura, hoje em dia as coisas vem e vão muito mais fáceis.

FxUx - Em relação a pirataria da internet, vocês são contra? Já acharam em algum lugar algum cd de vocês para download?

Sales - Já vi um CD pirata d'Uzômi. Um amigo nosso, o Durval, jura que viu um disco voador mergulhando na praia de Botafogo e um pterodáptilo lá em Visconde de Mauá.

Bin Ladi - Eu não tenho nada contra não. Nós não ganhamos dinheiro com os nossos CD's originais mesmo (risos)... Eu acho até bom porque divulga mais (risos)
FxUx - Para finalizar, deixem uma mensagem para os leitores do Farofa Underground.

Bin Ladi - Bom, primeiro queria agradecer pela força que vocês estão nos dando e dizer que quem ta no rock é pra se fufú! (risos)


segunda-feira, dezembro 15

D.R.I.


Dirty Rotten Imbeciles, ou simplesmente D.R.I., foi formada em 1982 nos Estados Unidos pelo vocalista Kurt Brech e o guitarrista Spike Cassidy. A banda recebeu este nome (Sujos, podres imbecis), do pai dos irmãos Kurt e Eric Brech, pois a banda sempre ensaiava na casa dos irmão e seu pai sempre mandavam parar os insutando com o futuro nome da banda.
D.R.I. teve varias formações diferentes, só permanecendo o vocalista Kurt Brech e o guitarrista Spike Cassidy e lançaram 7 albuns e fizeram turnês com bandas de renome como Dead Kennedys, Slayer e Ratos de Porão. Atualmente a banda faz shows esporadicamente. Basicamente as letras criticam o estilo de vida das pessoas e os governantes do mundo, com um peso e velocidade de dar inveja a muita banda nova que existe por aí.

DISCOGRAFIA

Eric Brecht (drums), Kurt Brecht (vocal), Spike Cassidy (guitar) e Dennis Johnson (bass). Adolescentes vivendo numa época em que punk estava ainda em alta e na cabeça das pessoas, mas o heavy metal estava ressucitando com suas vertentes mais pesadas.Já em 1984 trocam de baixista e entra Josh Pappé. Demo e vinil “Dirty Rotten LP” e "Violent Pacification" e logo em 85 lançam outro EP “Dealing With It” com nova alteração da banda: Felix Griffin (drums) e Mikey Offender (bass).
Considerados os criadores do estilo “Crossover” ao lançarem em 1987 um álbum com este mesmo nome, considerado por muitos a obra-prima e o “manual” do estilo que a banda deixará de herança para as bandas mais nova.
1988 lançaram pela Metal Blade Records, com uma gravação suja e agressiva, como as próprias letras do disco o "4 Of A Kind".
1989 veio o “Thrash Zone” também pela Metal Blade Records.
1992 lançam independentemente o álbum “Definition” pela gravador Rotten Records. Seu estilo é até hoje incerto, pois algumas faixas lembram hardcore e outras tendem por um lado para o thrash.
1994 lançam do CD ao vivo “Live 27/11/92”, gravado no Hollywood Paladium.
1995 lançam o “Full Speed Ahead”.
2005 - "Live At CBGB's 1984"
Um detalhe interessante é que os próprios caras da banda trabalham na barraca de cd´s, camisetas, etc...Uma boa idéia, pois além de mostrar um pouco de humilde (o que ta faltando e muito, para várias bandinhas de hoje em dia) você pode já ganhar um autografo dos caras ali na hora.
Links:

segunda-feira, dezembro 1

Foreword


Formada pelos amigos Bruno Gibson, Thiago Astaroth e Wyber Gester, em 2004, com o intuito de fazer um som simples, direto e empolgante que pudesse alcançar o público headbanger paraense. O Foreword surgiu do descontentamento dos mesmos com a falta de bandas de Power Metal, tendo em vista que em Belém os estilos predominantes são o Thrash e o Death metal. Com um sonho em comum, os três amigos correram atrás de seu objetivo, superando a cada dia os obstáculos que até certo ponto pareciam impossíveis de transpor e fariam qualquer um desistir na primeira tentativa. No início era aquela coisa “uma idéia na cabeça e um violão na mão”.

Com influências de bandas como Hammerfall, Wizard, Dungeon, Hibria, Steel Warrior e com algumas músicas já prontas o Foreword necessitava encontrar um vocalista com que pudesse representar com força, energia e intensidade que o gênero pede. Foi recrutado para o cargo Reginaldo Mendes, amigo de Bruno Gibson. Posteriormente a banda sentiu a necessidade de uma segunda guitarra, indicado por Reginaldo, assume este posto Anderson Leal, com muita tecnica e virtuosismo. O nome da banda foi indicação de Zeq, um grande amigo que fez parte da banda no início. foreword significa Prefácio e sintetiza basicamente o início das palavras. As músicas do Foreword retratam problemas do cotidianoda sociedade moderna de uma maneira geral. Para isso é usada a temática medieval de forma metafórica para criticar, os problemas sociais. As composições também abordam temas mitológicos, tendo com base as mioitologias grega, nórdica e amazônica. As letras são compostas na sua maioria por Bruno Gibson e Wyber Gester.

A primeira apresentação com a formação completa ocorre no dia 13/10/2005 na casa do amigo da banda Ivan, onde apresentaram suas composições e alguns covers. O Foreword já acumula várias apresentações, tendo special destaque os shows no The Jack Rock Bar no município de Ananindeua, Bar do Haroldo, em Castanhal, Tapajós Underground Rock e Scorpions Bar, em Belém. A banda com sua recente história já goza de um certo prestígio e reconhecimento do público headbanger paraense. O Foreword em gratidão a esse reconhecimento lançou recentemente o primeiro CD Demo, Blind Fate, contendo 5 coposições próprias, entre ela a aclamada Mediocre Golden, onde já pode ser adquirido com os integrantes. Com o lançamento do cd demo a banda pretende alcançar vôos maiores , pois as pretenções são de alcançar todo o público headbanger do Brasil e um contrato com uma gravadora que acredite em suas músicas. O que faz a força da banda Foreword é a simplicidade e a extrema amizade entre os integrantes, que apesar das dificuldades nunca desistiram e pode ser basicamente reduzida na frase: "Desanimamos sim, mas nunca desistimos".

Formação:

Reginaldo Amaral (Vocals)
Wyber Gester (Drums)
Thiago Astaroth (Guitar)
Anderson Leal (Guitar)
Bruno Gibson (Bass)

Links:

Myspace

Site Oficial

Orkut: Comunidade; Profile

Postagem autorizada pelo Foreword

Obs.: Pedimos desculpas pela demora de publicar algo novo, mas a equipe farofa não ficou parada esta semana, mas infelizmente nada que pretendiamos deu certo, pode ter certeza que a culpa não foi nossa, mas vamos "simbora"

segunda-feira, novembro 17

Rotten Flies

Falar desta banda é uma puta responsabilidade, porém vamos nos arriscar ao mesmo. Com uma forte influência do punk hardcore old scool sem firulas, a Rotten Flies vem trazendo a 15 anos um som cru, rápido e com letras sarcásticas que falam do cotidiano dos centros urbanos, com uma verdadeira guerrilha verbal dês de 1990 até os dias atuais.
Estes paraibanos trazem em sua bagagem uma longa trajetórias de shows dos piores chiqueiros a grandes espaços undergrounds nas principais capitais do nordeste. Conquistando sempre o respeito e obtendo excelentes receptividades do público presente em suas apresentações energéticas com muito Circle Pit e Stage Dive.
A Rotten Flies já recebeu diversas críticas fervorosas de fanzines, revistas especializadas, programas de rádio, entre outros canais de divulgação da mídia underground ao lançarem a demo-tape “Cultura do Ódio”, chegando a ser definido e apontado como uma honesta e despretensiosa referência do estilo HC na região. Segundo a Rock-Brigade:"Provam com esta fita que além de muita fúria, eles sabem com quantos três acordes se faz um bom HC" ou ainda como no zine Capitão Cri-Cri, de São Paulo :"Você agitará pelas paredes e a adrenalina é garantida do primeiro ao último acorde". Mas não deixo estas opiniões apenas para esta demo, a Rotten Flies trás em todos os seus CDs um bom hard core furioso.




A formação da Rotten Flies é:

Ramsés Nunes – Vocal
Adriano Stevenson – Guitarra
Cecilio Carthagenes – Baixo
Beto – Bateria.

Discografia:

A Rotten Flies com seu longo caminho traz alguns CDs e Demos como “Necrofilia” a primeira demo-tape da banda“Cultura Do Ódio” “Guerrilha Urbana” “O Hardcore”

Links:
Próximo show dia: 07/12 junto com DFC. Mais informações nos eventos undergrounds
Postagem autorizada pela Rotten Flies.
Obs.: Em breve uma entrevista, a primeira do Farofa. Go underground...

segunda-feira, novembro 10

Yellow Machinegun


Vamos esta semana fazer uma longa viagem, ir direto para o Japão sem conexão, nem pausa para cafezinhos ou uma cerveja. E para quebrar mais ainda as barreiras falaremos hoje de uma banda que faz uma ótima junção do bom punk e do metal. Formada em Osaka em 1993 por três garotas Kaori Okumura (Baixo e Vocal), Kyoko Moriya (Guitarra) e Tamami Okado (Bateria), yellow Machinegun, traz um som rápido e cru.
Quem olha as fotos destas três garotas não imaginam o que são capazes de fazer. Quebram vários tabus com suas caras simpáticas e femininas e o preconceito mostrando que mulheres também são capazes de fazer um bom thrash core.
Infelizmente é uma banda difícil pra caralho de se encontrar coisas sobre a banda, mas felizmente achei os álbuns para quem não conhece e para os que conhecem e não achava material delas. Então ouçam e comprovem no que estou falando.

Discografia:

Yellow Machinegun lançaram dois splits Nunchaku/Yellow Machinegun (1996); S.O.D. / Yellow Machinegun (1999); e cinco álbuns Father's Golden Fish (1996), Spot Remover (1998), Build & Destroy (1999); Bean Ball (2001) e Yellow Bucket (2002)

Links:

Myspace;
Orkut

terça-feira, novembro 4

Heavy Drinkers


A banda foi formada no final de 2007 em São Luis do Maranhão por três amigos,Thiago Wild, Lauro e Bruno Tormentor,com a intenção de tocar um Thrash/Black raiz e com letras que falam de zumbi, desgraça e morte.
Com influencias de bandas como sodom(old), kreator(old) e bathory.
Passou um tempo e a banda ficou parada por uns dois meses até achar a formação ideial (Thiago Wild-VOcal/Bruno Tormentor-Bass/Alexandre Destruction-guitar(Cranium Crushing)/Bethovem Bonebreaker-drums), com isso gravamos nossa primeira demo.


Myspace da banda: www.myspace.com/heavydrinkersevilmetal

Postagem autorizada por Thiago Wild

segunda-feira, novembro 3

Könträ


Trazemos hoje uma banda de Piracicaba, a terra do peixe e da cachaça, no interior de São Paulo. Cansados de muita musica ruim e querendo fazer algo novo porém nos padrões das grandes bandas que rodavam nos CDs de cabeceira, surge em 2007 a banda Könträ. A banda surgiu para xingar tudo aquilo que não gostavam e falar bem das atitudes que acham positivas. Com uma ideologia do “faça vocês mesmo”, trazem um hard core nas linhas das bandas descompromissadas com a fama e sem frescura. Com músicas que não passam de dois minutos. Rápido, cru e barulhento, sem batidas enjoativas e nem solos intermináveis, sem alianças absurdas nem deus nem crew para fazer ganguismo. O hard core na sua forma mais pura, divertido acima de tudo, amizade e descontentamento são as palavras chave para definir a banda Könträ.

Eles são Könträ a violência, Könträ o preconceito de raça, cor ou credo, Könträ o ganguismo no underground, Könträ as panelinhas de bandas e selos, Könträ tudo e Könträ todos, Könträ deus e Könträ você.
Em setembro de 2008 por divergências o vocalista sai da banda e o baterista após perder seus pratos também, volta à ativa do mesmo mês e aos palcos em outubro.

Discografia

Junho de 2008 Fizeram parte da coletânea "zona punk" ao lado de grandes nomes do underground nacional

Outubros 2008 lançaram a demo ensaio , gravado em take one contendo 10 musicas. As duas últimas cover das bandas Ação Direta e Down Hill. Destribuido gratuitamente.

Integrantes

Tom - vocal
Demente - baixo
Doga - guitarra
Senna – bateria

Links

Myspace

Orkut - www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45040093

Postagem autorizada por Demente.


segunda-feira, outubro 27

Enchained Souls


Enchained Souls é uma banda de Gothic Metal melódico formada no inicio de 2004 na cidade de Bahía Blanca, Argentina. No mesmo ano a banda faz sua primeira apresentação em um bar local com uma excelente aceitação pública. Após esta data a banda fez mais de 20 apresentações na cidade e na província de Buenos Aires adicionando um grande número de seguidores e, por sua vez, ultrapassando as fronteiras do seu país com a divulgação do seu primeiro álbum de estúdio, llamado Tears Of Silence, lançado de forma independente em 2006. Durante seus primeiros meses, a banda tem participado de competições a nível regional e local em que tem surgido com sucesso vencedor e proeminente entre os mais de 250 bandas, obtendo assim um lugar na Epecuén Rock 2005. Uma das conquistas mais importantes da banda foi a de ter partilhado o palco com a banda Anatheme em Buenos Aires, Argentina. No ano de 2007 vem a demo Symphonic Poems, que consiste em cinco musicas que são uma prévia do que seria o seu segundo álbum de estúdio. Symphonic Poems conseguiu ir ainda mais longe do que seu antecessor, llamado Tears Of Silence, levando a divulgar a banda em diferentes partes do mundo, especialmente na Europa, Rússia e outros países orientais. Até setembro de 2007, a banda encontrou sua formação definitiva, deixando Enchaîné Souls formado por Carolina Villamayor (vocais), Pablo Costamagna, (guitarra e voz), Marcos Lacalle (baixo) e Bruno Reggiani (bateria). Com esta formação começa a gravação do segundo álbum de estúdio da banda chamado Silentium aeternus, um trabalho conceptual que tem 13 musicas que marcou uma notável diferença no tipo de banda, sendo esta última muito mais maduro coneptual, compositor e som. Sobre o álbum podem ser vistas diversas mudanças, talvez alguns dos mais fundamentais tem a ver com a mudança para o Black Metal nas musicas, que transforma em um trabalho mais agressivo o Silentium aeternus.

Sites, video e comunidade do orkut abaixo:

No site você encontra alguns materiais para download.

link do clipe independente Suspiro Intraural

Comunidade brasileira no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=45151492

Postagem autorizada por Carolina Villamayor

segunda-feira, outubro 20

Shock


Antes de postar qualquer outra banda paraibana, eu senti a necessidade de postar a primeira banda de Heavy metal, que até hoje se encontra na ativa, apesar de não terem gravado nenhum material novo e a quantidade de shows terem diminuído bastante.

A banda Shock foi formada em meados dos anos 70, em João Pessoa, Paraíba, pelos irmãos Carlos Roque (bateria, vocal), Paulo Roque (baixo), Marcos e Edgard Roque (guitarra), tocando covers de Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Rush, entre outros, a banda conquistava cada vez mais admiradores que lotavam os shows por eles realizados.

No início dos anos 80, Marcos afasta-se da banda para seguir outro ofício, passando assim a formação de Trio. Em conseqüência os irmãos dão uma pausa nas atividades para revitalizar e retornar em 83 com novas influências de bandas como: Judas Priest, Iron Maden, Saxon, Motorhead, etc. Com as crescentes apresentações sentia-se a necessidade de um vocalista à frente para melhor divisão dos trabalhos. Após entradas e saídas de alguns vocalistas a banda se estabiliza com a entrada de Américo em 85, dando um novo impulso às atividades, passando a excursionar por cidades do interior e fora do Estado, tocando agora composições de própria autoria.


Em 88 gravam uma demo oficial "Ritual" com seis músicas em português, entre elas Insônia, incluída na coletânea do 1º álbum Aquarius lançado em março de 91. Nesse mesmo ano recebem uma proposta do Produtor Luziano ( Whiplash) para gravarem um LP na língua inglesa. SHOCK fez um seleção das suas melhores composições, traduziram para o inglês e escolheram o estúdio Estação do Som, em Recife, Pernambuco, onde foram gravadas as nove músicas do álbum HEAVY METAL WE SALUTE YOU, em agosto, utilizando um total de 28 horas entre gravação e e mixagem.
Sendo a primeira banda a tocar HEAVY METAL em João Pessoa, (Pb), durante esses anos de estrada, fizeram shows nos mais diversos locais como: teatros, bares, ao ar livre, e em importantes festivais, mostrando sempre competência, fidelidade e profissionalismo pelo qual a SHOCK encara o ofício de tocar o mais puro HEAVY METAL dentro dos padrões conceituais.
A Shock já dividiu palco com bandas de renome internacional como King Diamond e Son Of Abitch (ex-Saxon).
A formação atual da SHOCK é: Edgard Roque (guitarra), Carlos Roque(bateria), Américo (vocal), Paulo Roque (baixo).

Saiba mais sobre a banda e compre seu cd/LP, camisas e bonés no Site Oficial

Orkut; e-mail (band@bandshock.com)


segunda-feira, outubro 13

Minor Threat

Formada em Washington D.C. no ano de 1980, por Ian Mackaye (vocal) e Jeff Nelson (Bateria), ambos ex-componentes do clássico Teen Idles. Foram os criadores do termo Straight Edge (abreviado para sXe ou SxE), que era nome de uma de suas musicas. Os Minor Threat pregavam em suas musicas o vegetarianismo, a não utilização de drogas e a não prática do sexo ocasional, encontrado em suas musicas como por exemplo na musica “Out of Step”, “I Don't Drink, I Don't Smoke, I Don't Fuck - At Least I can fuckin' think! [...]" ( Eu não bebo, eu não fumo e não transo, - Pelo menos consigo pensar porra!”.
Esta ideologia foi abraçada por outras bandas como Youth Brigade e o Violent Children, fazendo com que a ideologia sXe de música passasse a ser um modo de vida e um movimento de proporções mundiais. Ian Mackaye nunca assumiu o crédito de criador do SxE e até hoje em entrevistas ele repudia rótulos e movimentos que, acredita ele, limitar os pensamentos.
Em 81 o Minor Threar deu uma parada quando o guitarrista resolveu sair da banda para cursar a universidade. No natal, Preslar admitiu estar detestando o curso e a banda voltou a se reunir. Em 82, Steve Hansgen se juntou à banda para tocar baixo e Brian Baker pulou para a guitarra.
Seus últimos trabalhos foram, Out of Step e Salad Days, ambos den 83,eram menos rápidos e um pouco mais discontraidos. Uma certa decadência geral começava a dar ar e em 23 de setembro de 1983 Minor Threat fez seu último show.O período de vida do Minor Threar foi curta, porém grandiosa. Em apenas quatro anos causaram uma revolução de pensamentos,uma ideologia “politicamente correta” e representou a porção ecencial do nosso hardcore atual.


Dowloads:





Minor Threat - Live (1988) DVD 2003












Complete Dischografy (compreende toda a obra gravada do Minor Threat)
Por: Victor Hugo 'Morcego'

CRANIUM CRUSHING




Banda de São Luis do Maranhão, que levam um som Thrash/Death bem na linha old school, achei bem bacana... vou postar um pouco da historia da banda espero que gostem.


Inicio:
Os irmãos Ricardo (baixo/vocal) e Raphael (guitarra) desde moleques foram influenciados pelo irmão mais velho e logo cedo começou a paixão pelo Heavy Metal. Na escola Raphael conheceu Tiago (1º baterista) e foi convidado pra ir à casa do mesmo. Como não bastava apenas ir aos shows e ouvir os discos, a vontade de tocar era mais forte. Assim, em um desses shows acabaram conhecendo Alexandre e o convite foi imediato. Logo no primeiro ensaio na casa do Tiago, Alexandre trouxe consigo a idéia de começar algumas composições daí veio à primeira música e com uma primeira formação consolidada no inicio de 2007 e um nome já havia sido escolhido sendo este Cranium Crushing. Os gostos musicais eram os mesmos. Quatro psicopatas apaixonados por Death Metal.



Dificuldades:

Como todas as bandas undergrounds o Cranium Crushing enfrentou e enfrenta diversas dificuldades como ensaios, estrutura e espaço entre outros...
Mas a maior dificuldade sem dúvidas foi a perda do 1º baterista que precisou sair por motivos familiares atrasando a gravação da primeira demo ensaio. Assim começava mais uma batalha agora em busca de um novo baterista, felizmente Alexandre conhecia Tiago Alves que já tinha outra banda, mas resolveu se juntar a Cranium Crushing e após uma temporada de ensaios veio o primeiro show onde dividimos o palco com a banda Luxúria de Lillith, após o show Tiago tornou-se o baterista fixo e compõe o line-up da banda até hoje, ai começavam os preparativos para a primeira gravação.


Shows:
Em seu curto legado o Cranium Crushing conquistou seu espaço no cenário underground maranhense e teve a honra de dividir palcos com grandes nomes do metal nacional como, Apokalyptic Raids, Farscape e o já mencionado Luxúria de Lillith.







Gravação:
Com pouco dinheiro para uma gravação de qualidade os integrantes da banda se reúnem e resolvem gravar sua primeira demo ensaio intitulada “Reaper of The Lives” que será lançada pelo recém criado selo TINHOSO RECORDS que tem como propósito apoiar bandas locais e de qualquer de parte.



Line up:


Tiago Alves - Bateria

Alexandre Costa - Guitarra

Raphael Marques - Guitarra

Ricardo Marques - Baixo/Vocal



CRANIUM CRUSHING


1º Demo intitulada "Reaper of the Lives"



1-Reaper of the Lives

2-The Legacy

3-Throne of the Satan

4-The Antichrist(Slayer cover)


Myspace da banda: www.myspace.com/craniumcrushing

Por: Helder


segunda-feira, outubro 6

Crass


Crass foi uma das primeiras bandas a incorporar o ativismo e idealismo político anarcopunk em suas músicas e shows. Formada oficialmente em 1978 na Inglaterra pelo baterista Penny Rimbaud e o vocalista Steve Ignorant, também foi a primeira do estilo D.I.Y. (Faça você mesmo) na composição de seus trabalhos, slogan que orientaria toda a contra-cultura punk, que então surgia. Tocavam sempre em ambientes pouco iluminados, com dezenas de faixas e cartazes expondo mensagens como: “Quem eles pensam estar enganando, você?", "Se entupa com seu lixo sexista" ou "Não importa em quem você vote o sistema sempre vencerá", filmes passando no fundo do palco com imagens surrealistas de guerras, violências, matanças, matadouros, explosões.
Discos:




Em 1978 lançam The Feeding of the 5000 o primeiro EP da banda, contendo 17 musicas, o título se deu ao medo de não conseguirem vender a primeira prensagem de 5000 cópias pela Small Wonder Records na segunda metade de 1978. Para a época o disco era inaudível e havia sido feita de forma mais barata possível. Sendo gravado em “Take One” (Ao vivo e uma vez só) e tinha a capa toda em preto e branco para baratear o máximo à produção.

Em 1979 lançaram The Stations of CRASS (Part. 1 e Part. 2) o segundo disco da banda, desta vez já produzida pela Crass Records. Em seu titulo trazia uma alusão a passagem bíblica Estação da Cruz. O disco vendeu bem, fazendo com que arrecadassem um bom dinheiro para os lançamentos, inclusive de outras bandas e de divulgação. A numeração dos discos era baseada na contagem regressiva do ano de 1984 o ano apocalíptico de Orwell (planejavam acabar a banda neste ano). Começaram a fazer shows beneficentes em nome de várias causas, como por exemplo, liberar os anarquistas presos em manifestações. O envolvimento entre os punks e o anarquismo-ativista crescia cada vez mais, fazendo os shows encherem mais e mais e arrecadando fundos de sobra para aplicar em várias causas e projetos.



No ano de 1980 depois de criticar todos os setores podres de pensamento sujo da sociedade vigente (consumismo, racismo, violência, guerra, religião...), sentiram que faltava um ponto especial, não percebido antes como essencial: a posição social da mulher. Gravaram então um disco só com vocais femininos com idéias ultra-feministas. Penis Envy (Inveja do pênis). O disco foi tão bem aceito que em uma semana atingiu o Top 50 da Inglaterra, mas, como já se previa, na semana seguinte, não se podia encontrá-lo em lugar nenhum. Percebia-se uma conspiração da indústria fonográfica sobre a banda: as gravadoras pagavam para ter seus discos nas paradas. Descobriram uma nota da EMI Records, onde dizia aos seus departamentos evitarem contato com o Crass e para os shoppings evitarem seus discos.

Nos anos de 1980/82, cansados de tocar em Clubes e Universidades, entram em uma turnê com custos próprios pelo interior do país, chegando a cidades que desconheciam o rock. Seguidos sempre por muitas pessoas, dando inicio a COMUNIDADE CRASS. Tocavam em regiões cada vez mais longínquas, e eram recebidos com sorrisos pelo povo local. Os shows eram sempre em nome de entidades beneficentes. Estes festivais sempre acabavam em espancamento. De um lado os anarquistas, do outro a polícia nacional.Em 1981 começaram a gravar o Christ – The Album (Disc 1 e Dic 2), este disco continha musicas que alertavam de uma possível invasão Inglesa em solo estrangeiros. Antes mesmo do lançamento do disco (2/82), a Inglaterra entrou em guerra contra as Malvinas. A imprensa esperava uma ação da banda para poder rotulá-los de “traidores da nação”. Morderam a isca, como tinha de ser, e lançaram um single com a musica “como deve se sentir uma mãe de 1000 mortos?”, uma questão nada agradável a mãe mão-de-ferro Margret Tatcher. Foi à ocasião para serem transformados pelo estado como os inimigos número um do reino Inglês. Tatcher falava publicamente sobre a música, ameaças de morte da polícia federal eram freqüentes à banda, o cinismo era a face da imprensa e, os grupos pacifistas, notadamente hippies, que brandeavam: "No More WARS" (guerras nunca mais), permaneciam calados. Poucos se uniram a banda nessa causa, mas a mídia tinha sido avisada para deturpar qualquer ação contra a política da guerra. A situação estava difícil. Estavam como em uma arena; a qualquer momento, por qualquer deslize seriam destroçados. O perigo era imenso, e por muitas vezes quase desistiram de tudo.
Foi então que fizeram o primeiro festival 24 horas de show punk na Inglaterra, uma forma particular de contra-ataque. Ocuparam um teatro de uma hora para outra no subúrbio de Londres, e lá permaneceram heroicamente por dois dias contra a represaria em massa da polícia. Comida e bebida eram de graça, e outras 23 bandas punks tocaram. O slogan 'do it yourself' (faça você mesmo) usado neste show se tornaria o símbolo de qualquer ação musical underground punk feita pelo mundo.
Em 1983 Lançaram Yes Sir, I Wil. Este disco parecia mais um livro falado com música ao fundo, onde se criticava os que aceitavam o poder passivamente, e tinha como mensagem central a máxima “na há autoridades a não ser você mesmo”. Queriam acabar com a reeleição de Tatcher de qualquer maneira. Surgiu então a idéia da fita 'tatchergate' (alusão ao caso watergate, de Richard Nixon, ocorrido nos E.U.A. no início dos anos 70). Depois da fita, os poderes ingleses, americanos e soviéticos estiveram em situação delicada; a imprensa do mundo todo comentava o fato. Foi então que um ano depois a banda assumiu o feito, e se tornou então o centro das atenções. Cediam entrevistas para rádios do Canadá à Tókio, eram tratados como uma força política e, pela primeira vez, com certo receio e medo. Foram então vítimas do que seria o último aviso da corte: "Nós temos meios de calar vocês.”

A super-exposição à mídia levou ao conflito de interesses dentro da banda; a necessidade da individualidade afogada por tanto tempo em nome da 'comunidade' precisava emergir. Cada um queria seguir seu caminho e se encontrar, pois os ovos já haviam chocado e os recém-nascidos tinham uma estrada inteira à frente. A banda acabou em 1984 depois de uma última apresentação pública. Gravaram "10 notes on a summer's day e Acts of Love" e a coletânia dos singles"Best before... 1984" (melhor antes de... 1984), respectivamente entre 84 e 86. Já não estavam presentes todos os integrantes do grupo durante esses lançamentos, e mesmo assim afirmavam "...continuaremos lutando, individualmente ou em grupo, mas não mais nos limitaremos a manter o formato de banda."