sexta-feira, dezembro 18

Ultima Pstagem...

Do ano....

Saudações farofeiros.

Bem, primeiramente gostaria de pedir desculpas pela demora por uma atualização aqui, é porque eu esperava terminar o ano com a nossa primeira entrevista, mas infelizmente a edição não ficou pronta, assim fica complicado. Outra coisa que complicou bastante, como dito no post anterior, eu irei me casar deste domingo a oito, ou seja, a correria para finalizar as coisas foi grande, e além do mais sou professor, nesta época, final de ano, aparece aluno desesperado, todo amiguinho, querendo saber suas notas e pedindo ajuda. Então, fechar cadernetas, fazer prova final, aprovar e reprovar neguinhos, e além de tudo ir atrás das coisas do casamento, tenso pra caramba.
Então, provavelmente vocês só terão atualizações no ano que vem, quando eu voltar de viagem. E pretendo abrir o ano com a tal entrevista. Nossa primeira entrevista em vídeo. Estou muito ansioso para ver o resultado. Mas temos que esperar mais um pouco...
Então vamos para a programação deste final de semana, para quem não saiu de João Pessoa ainda.
Domingo, dia 20/12, vai rolar o Natal Brutal. E este será minha despedida de solteiro, último show do ano (de heavy metal pelo menos) e último show solteiro, com as bandas: Soturnos, Terrible Force, Perciless, Ceffalium, Evil Force, Hamalah e Exochaos. Segue o cartaz.
Para quem não tem para onde ir neste natal, ou simplesmente odeia ficar com sua família nesta data, ou simplesmente não tem família, e deseja escutar uma boa música, vai rolar o Natal com Jazz, na véspera do natal, 24/12 na Intoca (centro histórico), valor R$7,00 às 23:59h. Com as bandas: Cabeça de Galo, Nectar do Groove, Burro Morto. Segue o cartaz.
Até o próximo ano...

sexta-feira, outubro 9

ODC

Saudações amigos leitores do Farofa Underground!

Hoje trago uma banda do Rio de Janeiro, OxDxCx (Odeio Di Caprio) formada em 2005 e que tem como proposta protestar contra alguns valores desta sociedade hipócrita.

O som dos caras lembra muito os hard core/punk dos anos 80, um som sujo e direto. Para quem gosta deste estilo, os som dos caras é uma boa pedida. (em particular eu gostei)

OxDxCx é influenciada por bandas como: Discharge, Misfits,Exploited, Dead Kennedys, Ramones, Bad Religion, D.R.I., Suicidal Tendencies, Wolfbrigade

Ratos de Porão, Cólera, Olho Seco, Lobotomia, Armagedom, Ação Direta,DFC, Grinders, etc.

Formada por:

Leo Hunter - Baixo

Dentinho - Bateria

Rafael Mineiro – Guitarra

Marcelo Di Caprio – Voz

ODC contam com 3 trabalhos (demos) gravados:

01 Odium Live (2005)

02 Auto Ajuda (2009)

03 Cannibals Attack (2009)

Eles disponibilizaram sua discografia para download (clique aqui)

Contatos

E- mail: atitudeincontestavel@hotmail.com

Perfil no orkut

Palco Mp3

Punk Rokers.com








Obs.: Galera, gostaria só de falar que nestes últimos meses do ano as postagens provavelmente serão mais raras, pois estou as vésperas de juntar a escova de dente com minha noiva, então estamos preparando os últimos preparativos para o casório. Então trabalhar, estudar e ainda preparar as coisas, esta tomando meu tempo, porém não se preocupem, não abandonarei vocês. Estou organizando mais uma entrevista, e creio que posteriormente só as bandas que enviarem material que irei postar, fora isto, creio que não terei muito tempo para organizar matérias e coisas do tipo. Agradeço a compreensão de todos e o rock tem que continuar.

quinta-feira, outubro 1

Um ano de Farofa Underground



Exatamente há um ano atrás eu fazia o primeiro post do Farofa Underground. Para o inicio de tudo quis falar um pouco das minhas pretensões com o blog/e-zine e o segundo post, na mesma semana, falei daqueles que “criaram” o movimento “Faça Você Mesmo” ou D.I.Y. (Do it yourself), os punks.

Não desmerecendo o heavy metal, que é minha maior paixão, mas os punks deram um grande ponta pé, principalmente com a criação dos fanzines, que citei até o primeiro fanzine criado por Mark Perry, Siffing’Glue, e de quebra ainda coloquei dos downloads, o primeiro álbum do Ramones e uma coletânea com bandas punks brasileiras, as primeiras bandas. A principio, minha intenção com o blog era justamente ajudar e compartilhar com a cena underground paraibano-brasileira. Não queria fazer isto só, e chamei um amigo, Helder, a fazer parte deste que seria um local aberto para bandas divulgarem seus projetos, divulgar shows e tudo que tivesse interligado a cultura underground. E assim se seguiu, porém infelizmente comecei a decair para um lado que eu não queria, torna mais um blog de downloads na internet. Em nenhum momento pensei em disponibilizar apenas downloads, a menos que a própria banda permitissem que isto ocorresse, como temos algumas bandas aqui no FxUx. No inicio pensei em falar de cada estilo musical dentro do rock, principalmente dentro daqueles que pregam e fazem o underground, mas posso dizer que é muito extenso e difícil de se fazer. Depois disto, vi que nada estava ocorrendo como eu esperava e pensei em desistir, jogar tudo para o alto. Pensava que ninguém tava dando valor ao que eu fazia ou pretendia fazer. Antes de continuar com o que eu estava dizendo, quero dizer que em nenhum momento, pensei em “me promover” com este blog, e ficar conhecido entre as bandas e os freqüentadores dos shows daqui de João Pessoa.

Voltando ao que dizia, pensei que nada estava sendo valorizado, e como já dito, pensei em desistir de continuar com o Farofa. Mas quando estava prestes a abandonar o barco, surgi o lançamento do primeiro EP de uma puta banda, Dissidium. Com isto resolvi voltar os meus princípios, o que eu realmente queria fazer com o blog, e fiz uma entrevista com os caras, e esta foi a ressurreição do FxUx, meus ideais postos em prática. Criei o Myspace, fiz um perfil no orkut, e sai divulgando a entrevista, e com isto o blog, fiz a primeira resenha de minha vida, e assim começou, vamos dizer, o que realmente eu queria do blog, até uma citação em outro blog o farofa ganhou, no estranho mundo de Mary.

Mas não vou deixar este texto muito grande, só queria fazer um post comemorando um ano de criação daquele que, não é meu, mas de todos que querem e desejam divulgar seus projetos. Para finalizar quero dizer duas coisas, a primeira, para você que deseja compartilhar qualquer coisa, foi a um show e queres compartilhar sua opinião com todos, faça uma resenha e mande para nós que publicaremos, você tem uma banda, lançou uma demo suja e nojenta, mas deseja compartilhar com todos, mande para nós, você pode e dever ajudar a equipe a fazer o underground acontecer. A segunda coisa, e talvez menos importante para vocês, não para mim, é que estou meio ausente porque vou casar este ano e é uma correria infernal, mas não pensem que abandonei isto aqui, estou preparando algumas coisas, e quem sabe esse ano não temos novidades aqui no Farofa Underground.

Obrigado, a todos e vamos fazer a cena acontecer e crescer.

sexta-feira, setembro 18

Thyresis


Primeiramente gostaria de agradecer a citação do Farofa Underground feita pelos administradores do blog Estranho Mundo de Mary. Visitem, é um ótimo blog para downloads, com uma grande variação de rock.
Em segundo, trago hoje uma banda de Death Metal paraibana,
Thyresis. Formada em julho de 2006 pelos irmãos Andrei e Victor Hugo Targino (Guitarra – Baixo/vocal) Josué "Kain" Queiroz (vocal), Danilo Rufino (guitarra), em João Pessoa - PB. O objetivo da banda desde sua formação foi influenciado pelos gêneros Death/Heavy Metal europeu, difundido por grupos como In Flames, Dismember, Dark Tranquillity, Dissection, Iron Maiden entre outras bandas. As letras são reações ao mundo exterior, bem como o mundo dentro de nós que encontramos em um mundo de caos e desespero infernal, combinado com o mundo belo enganador que existe dentro e fora da sociedade.
Atualmente a banda encontra-se em estúdio gravando seu mais novo trabalho.
Para vocês conhecerem melhor o trabalho da banda, trago a primeira demo da banda: “Journey Beyond Infinity” gravada em 2007 tendo seu lançamento oficial em janeiro de 2008.

O Line-up da banda atualmente é:
Victor Hugo Targino - Voz/Baixo

Danilo Rufino - Guitarra

Andrei Targino - Guitarra
Demetrius Pedrosa – Bateria



Lembrando que, se gostaste da banda, tente adquirir o material original da banda entrando em contato com os mesmos pelo perfil/ comunidade no orkut; myspace

segunda-feira, setembro 7

Resenha show "Vision From the road Tour"

Antes de começar a tecer comentários sobre o show que ocorreu nesta sexta-feira (04/09), gostaria de agradecer a todos que frequentam e leem o Farofa Underground, só lembrando que você, mero leitor, também pode compartilhar informações com a nossa equipe mandando um e-mail para nós.
Mas vamos ao que interessa. Primeiramente gostaria de dar os parabéns aos organizadores, e a iniciativa de trazer, após cinco anos, uma das bandas mais renomadas do cenário underground brasileiro, a banda paulistana de brutal death metal, Funeratus.
Quem é das redondezas da capital da Paraíba, João Pessoa, deve conhecer o local que rolou o evento, INTOCA. Um local que tem um ar bastante underground, pois é pequeno, abafado, um palco com meio metro de altura, onde os frequentadores ficam cara a cara com as bandas. Na minha opinião, nada melhor para ter uma interação maior banda x público, além de ser uma casa histórica com tijolos de barro, piso batido, e a beira de um penhasco.
Quando cheguei ao local fiquei impressionado com a quantidade de headbangers que estava aglomerado na frente da casa de show, fazia muito tempo que não via um show com a quantidade de pessoas que haviam, pra ser mais exato, o ultimo show que vi literalmente lotado foi o do Torture Squad no antigo Galpão 14 no ano passado (2008), também na capital paraibana. Mas nesta sexta quem abriu o evento foi a banda de Death Metal campinense, Denomized Legion, infelizmente não posso dizer nada sobre a mesma, pois quando entrei no local a banda já havia tocado, logo após subiu ao palco à horda do black/death metal paraibano Sodoma, os caras mandaram muito bem, estão bem mais maduros e a nova formação trouxe melhoras a banda. Apesar de um pequeno problema na bateria no decorrer da terceira música, onde teve uma pausa para que tudo fosse ajustado novamente, porém foi uma pausa que fez melhorar a qualidade do som, pois no inicio estava muito alto e pelo fato de ser um gutural bastante agressivo, estava um som incompreensivo.
O set list da banda contou com musicas do seu ultimo trabalho, a demo intitulada “Renascida em Trevas”, e alguns hinos novos como “BDSM Vaticano” e "Apócrifos". Após a profanação foi a vez da banda de Death Metal também da Paraíba Dissidium, que estava lançando seu primeiro trabalho de estúdio “Danse Macabre” (temos uma entrevista com os caras aqui no FxUx), com uma temática de filmes de terror o vocalista Williard “Scorpion” subiu ao palco com a mascara de um dos mais famoso serial killer do cinema de horror, Jason.
Quem teve a oportunidade de escutar este novo trabalho e assistir a apresentação dos caras, perceberam que eles não deixaram a desejar. Porém tenho que tecer uma pequena crítica, por falta de um segundo vocal, em alguns momentos, o vocalista Williard “Scorpion” perdia o fôlego com as repentinas mudanças de estilo de vocal, mas fora este pequeno detalhe, os bangers bateram muita cabeça ao som de musicas como “Buried Alive”, “Dawn Of The Dead”, “Necronomicon”, além de uma nova música que não consta no EP intitulada “Spirit Physician”.
Para fechar a noite macabra, subiu ao palco à atração principal, a banda paulistana que está em turnê lançando seu novo trabalho de estúdio “Vision From Hell”. Com mais de dez anos de estrada, trouxeram o melhor da música extrema nacional. Os caras já estiveram em nossa capital há cinco anos atrás, e neste show, segundo um dos organizadores, Felipe “Venta”, eles disseram que este ano foi bem melhor. E posso dizer que fazia tempo que tinha visto um show com um circle pit grande, muita gente batendo cabeça, Stage Dive e muita insanidade. No set list da banda, além das músicas do novo material, tocaram as dos trabalhos antigos como o “Storm of Vengeance” (2002).
Para quem foi, ficam os vídeos gravados pelo Registro Rock como recordação, para quem não foi, fica o arrependimento.

Abraço a todos
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quinta-feira, agosto 20

Curso prático de culinária vegan/ II Manifesta

O Farol convida:

Dia 29 de agosto no Espaço Mundo (Centro Histórico)

Curso prático de culinária vegan com o chef Alan Chaves:

Alan Chaves é um jovem cozinheiro vegano que vai cruzar o país realizando demonstrações culinárias. Com 28 anos de idade, e há oito anos difundindo o veganismo no meio Cultural de Porto Alegre, se formou cozinheiro este ano pelo SENAC para fazer do que antes era passatempo a sua profissão. Ampliando sua iniciativa, cai na estrada para divulgar o vegetarianismo de forma simples e prática. Em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira, o “ativista gastronômico” passará por cidades onde a organização tem representantes, além de diversos eventos paralelos onde Alan possa participar como cozinheiro. Com a idéia de que todo mundo pode cozinhar, a Veg Tour procura de uma maneira despretensiosa esclarecer a gastronomia vegana, demonstrando que uma alimentação 100% vegetal é simples e ao alcance de todos.Nesta primeira edição, Alan Chaves vai demonstrar um dos maiores coringas da culinária: Molhos e pastas. Através deles, pode-se fazer e incrementar muita coisa: Da camada da lasanha ao tempero da salada; do recheio do pão ou pastel à cobertura do hambúrguer ou macarrão. Com receitas simples, a intenção deste módulo é descomplicar para que realmente as pessoas utilizem estas preparações em seu dia-a-dia, e não somente colecionem mais uma receita na gaveta, acrescentando sabor e cor no seu cotidiano, sem muita complicação. Além dos molhos e pastas, ele também fará alguns pratos para demonstrar a aplicação dos mesmos, e no final todos os participantes degustarão as preparações.E mais: técnicas de corte de vegetais, armazenamento de alimentos, apresentação de pratos, entre outras dicas úteis no dia a dia culinário.Não perca esta oportunidade de aprender receitas de uma forma descontraída, simples e saborosa!INSCRIÇÕES AO CUSTO DE 20 REAIS, PELO EMAIL: ofarol.coletivo@gmail.comVAGAS LIMITADAS! VAGAS LIMITADAS! VAGAS LIMITADAS!



Após o curso culinário, no dia 30 de agosto O Farol realiza a II Manifesta com as bandas:
Comedores de Lixo - Hardcore
Putrirancorragia - Punk Hardcore (Estréia da banda formada por membros da Rotten Flies, Elmo e Psicocedim)
Terrible Force - Thrash Metal
Sindrome - Hardcore

E MAIS:
Debate sobre a cena hardcore atual, com:Alan Chaves (RS) da xAmorx / Minor House & gustavo (RJ) da Oxenti Records
Venda de material independente
Jantar vegan após fim do show
Dia:30 de Agosto {Domingo}
Local: Espaço Mundo
Horário: 14h
Entrada: R$ 5,00
mais Informações ofarol.coletivo@gmail.com

sábado, agosto 15

Entrevista com a banda DISSIDIUM - PB

A banda paraibana Dissidium, formada em 2001, traz um Death Metal tradicional com influências de bandas clássicas do gênero, como: Obirtuary, Morbid Angel, Malevolent Creation e Deicide. A banda tem em seu line up ex-membros da banda que conseguiu projeção no cenário regional, nacional e internacional, Medicine Death. Atualmente a banda está lançando seu primeiro trabalho de estúdio “Danse Macabre”, que traz em suas letras os temas característicos do estilo, e também perspectivas estéticas peculiares, como o universo e a linguagem dos filmes de horror. O EP “Dense Macabre” veio com uma gravação 100% paraibana e no formato de SMD (Semi Metalic Disc), onde o baixo custo fica viável ao público consumidor, (para adquirir o seu SMD ou camisa da banda, entre em contato pelo Myspace ou Pelo perfil no orkut). O Farofa Underground teve o prazer de conversar por e-mail com os membros Eduardo “Monga” (bateria); Alex Antonio (guitarra); Marcio Quirino (baixo) e Willard “Scorpion” (vocal), confiram abaixo:

[FxUx]Olá Dissidium. Primeiramente gostaríamos de saber como se deu a formação da banda? Sabemos que vocês participaram, em instantes diferentes, da banda de death metal paraibana “Medicine Death”. Como vocês se conheceram?


Eduardo Amorim: A respeito da formação não tenho muito a dizer, pois quando entrei a banda já estava formada. Reencontrei com Alex e Márcio depois de uns anos que estava afastado e comecei no projeto RID (Rest In Disgrace), sendo convidado a participar do Dissidium posteriormente. Como vivemos numa cidade relativamente pequena, nos conhecemos antes do Medicine Death, aqui todos se conhecem.
Márcio Quirino: A formação da banda se deu em 2001, quando eu e Alex estávamos disponíveis para novos projetos musicais e, coincidentemente ou não, cursávamos a mesma faculdade na universidade. Já éramos mais ou menos familiarizados com o perfil musical um do outro e acabamos conhecendo também mais do background pessoal de cada um na cena local, o que facilitou a convergência de ambos para um trabalho mútuo.Quanto ao MD, em 1997, aos quinze anos e meio, mais ou menos, eu fui indicado por um amigo da banda para fazer testes nos baixos (a idéia na época era justamente trazer alguém que estivesse começando e com disposição, para assimilar melhor o momento vivenciado pelo grupo, que então estava em estúdio). Durante o período que se seguiu aprendi muito com a experiência, e acho que até hoje trago daí, mesmo que minimamente, aspectos característicos relativos ao processo composicional; não necessariamente na elaboração das melodias e riffs propriamente ditos, mas na maneira de se pensar a estrutura das músicas como um conjunto, e dar a esse conjunto tal ou tal direcionamento, com suas nuances particulares... uma maneira de “controlar” o resultado final ― isso sempre me chamava a atenção naqueles tempos: como cada momento parecia ser consciente, cuidadosamente pensado (talvez, entre outras coisas, também por isso até hoje não sou muito afeito a certas convicções artísticas, como “liberdade criativa” etc., ou ao menos tenho interpretações muito próprias delas; já que privilegio realmente o lado mais “mecânico” da coisa). [O melhor de tudo é que amanhã, ao ler esta entrevista, o próprio Wilhelm Hansen (guitarrista – Medicine Death) pode dizer: “pô, eu não pensava em nada disso!”, ah ah]. Foi também nesses tempos que conheci o baterista Eduardo Amorim e o vocalista Williard Scorpion, que por fim vieram enriquecer o line up do Dissidium, cada qual a seu tempo.

Alex Antonio: Conheci Márcio em um dos shows que freqüentamos aqui na cidade, não lembro exatamente qual; mas foi neste período da universidade que realmente ficamos amigos e concomitantemente surgiu o interesse de trabalhamos juntos. Sabíamos da participação de cada um, em momentos distintos, no Medicine Death e conversando sobre nossas influências musicais, percebemos a necessidade de formarmos uma banda para tocar a música doentia de que realmente gostamos. (Risos) Alguns anos de trabalho e várias formações depois conseguimos estabilizar o line up – o mesmo desde janeiro de 2008 – com Eduardo na bateria e Williard nos vocais.
Como Eduardo comentou, todos da banda já se conhecem há um bom tempo. Na verdade, conheço Eduardo desde a época do 2º grau, pois estudamos no mesmo colégio e também freqüentávamos os mesmos shows, além, é claro, do “Bar do Ricardo” – antigo e saudoso “Bar Rock” da cidade de João Pessoa. Williard, eu conheci numa das reuniões de um antigo grupo de discussão sobre as Tragédias Gregas, que freqüentávamos na universidade. Obviamente, já conhecia seu trabalho musical e foi um grande prazer quando alguns meses depois, ele e seu irmão Wilhelm me convidaram para fazer parte do Medicine Death – que também contava, nesta época, com Eduardo na formação. Sem dúvida, este período em que estive com a banda foi de grande aprendizado. Infelizmente não conseguimos realizar nosso projeto de gravar o terceiro álbum da banda, mas ao menos, tive o privilégio de participar da última gravação oficial do Medicine; uma versão para a música “Impious Mortal” da banda Brain Dead – lançada em um tributo à banda em questão, uma das pioneiras na cena da Malásia, intitulado “In Remembrance Of... Brain Dead ...D’ Tribute”. Afortunadamente nossos caminhos artísticos se encontraram novamente e pudemos maquinar nas encruzilhadas novas conspirações. O resultado desse conluio sonoro vocês poderão conferir no novo trabalho do Dissidium, “Danse Macabre”.

Williard Scorpion: Quando deixei o Medicine, o Márcio assumiu o posto de baixista. Apesar disso, só cheguei a conhecê-lo pessoalmente uns bons anos mais tarde nos corredores da UFPB, pois eu realmente estava afastado da banda nesta época. Também conheci o Alex na UFPB e, algum tempo depois, quando retornei para o Medicine, convidei-o a integrar aquela que foi a última formação da banda. O Eduardo conheci antes de todos eles, pois ele já havia tocado em outras bandas como o Carcinoma Pattern e, também, integrou a última formação do Medicine (aquela que gravou a música “Impious Mortal” para o tributo à banda Brain Dead da Malásia).

[FxUx]Vocês têm como tema o cinema de horror, e fazem uma homenagem à Stephen King. Como se deu esta escolha ao tema e suas composições?

M. Quirino: A idéia original (não para a concepção da banda, ad aeternum, mas para o primeiro trabalho) era tratar o mais diretamente possível do cinema de horror, cada faixa falando de um filme em específico, com seus caracteres particulares etc., e só. Isto porque, meio que espontaneamente, desde sempre fizemos essa espécie de analogia entre death metal e filmes de terror (as figuras discursivas, fluência das cenas, linguagem e emoções envolvidas); e, além disso, lembro-me que de fato era algo que o próprio Alex sempre almejava e mencionava ― e obviamente, também eu, que desde criança assisti às imortais séries Hellraiser, Friday The 13th, A Nightmare On Elm Street, The Omen, The Exorcist...
Já a referência ao título de King, veio da feliz contribuição de Scorpion, que de imediato vislumbrou no tema algo “maior” ou mais “fundo” ― buscando não apenas o fenômeno por assim dizer “mais aparente” do horror, mas suas raízes e significação filosófica, de uma perspectiva mais universal... ou seja, algo do tipo: “tocamos death metal... vamos falar da morte!” (neste caso, “através” do prisma dos filmes de horror).

A. Antonio: Sim, o fenômeno do horror no cinema é o tema central deste nosso novo trabalho. Entretanto, como Márcio mencionou, não significa que este seja o único tema abordado pela banda... Neste sentido poderíamos dizer que um tema mais pertinente e, por isso mesmo, mais recorrente – que também expressa melhor as nuanças existentes no atual trabalho – seria a Morte. Obviamente, não meramente num sentido negativo, depreciativo da vida... Mas sim, como expressão artística daquilo que a inquietante “consciência” da finitude nos traz. O desconforto, a angústia, o riso incontido, a hesitante liberdade perante o abismo... Enfim, toda gama de sentimentos que essa inefável presença possibilita, alimenta continuamente nossa vontade criativa; como substrato de uma força que inexoravelmente nos lança “ao proibido”...!
Aliás, essa temática me parece bastante “natural” para quem tem o Death Metal – musicalmente falando – como um dos principais pontos de partida estético. Uma perspectiva artística bastante peculiar, que, no entanto, consegue inúmeras vezes estar em consonância com nossa singular condição existencial – único ente “consciente” de sua finitude. Entendo ser nesse contexto que o título do trabalho, “Danse Macabre”, revela sua força... Desvelando, sob um olhar mais acurado, uma imensa gama de significados!
Para que seus leitores – e, espero, nossos futuros ouvintes! – tenham uma noção da temática concernente ao trabalho, posso apontar duas perspectivas mais “diretas”... Por um lado, temos esta referência à origem da expressão “La Danse Macabre”, enquanto uma alegoria medieval sobre o caráter universal da morte. Alegoria esta, que representa artisticamente a percepção do quão frágil é a vida humana e, por isso mesmo, quão vãs são as glórias terrenas. Nesta direção temos um pano de fundo histórico que remonta ao impacto produzido pela Peste Negra (pandemia ocorrida no séc. XIV) e todo arcabouço imaginário que este acontecimento nos legou.
Por outro lado, temos a citação à obra homônima de Stephen King, explicitando a relação de nossa obra com o fenômeno do horror e, principalmente, a influência que este fenômeno, vivenciado através do cinema, tem em nossa música. Acredito que nesta referência à obra de Stephen king, o nosso ouvinte possa vislumbrar, como citado por Márcio, o “caráter metalingüístico” que este trabalho possui. Neste aspecto basta atentar para o título da obra em sua tradução para o português: “Dança Macabra: O fenômeno do horror no cinema, na literatura e na televisão dissecado pelo mestre do gênero”. Logo que adquiri este livro – justamente por indicação de Williard para desenvolvimento do nosso tema – e li o título, me veio a cabeça: “Faltou aqui a referência ao fenômeno do horror na música...!” E acho que se um livro desta natureza fosse escrito atualmente, poderia conter um belo capítulo sobre o tema no Heavy Metal e, em especial, seu desenvolvimento no Death Metal. Pois percebo como uma das grandes qualidades do Death Metal o fato de – tal como os filmes e a literatura do gênero em questão – trazer o ouvinte para o âmbito dos prazeres macabros, ou como diria Stephen, levá-lo a um “...nível de horror que se experimenta aquela pequena sensação de ansiedade que nós chamamos de ‘arrepio’”. Pense em algumas bandas clássicas do gênero – como Autopsy, Cannibal Corpse, Morbid Angel... – e talvez você tenha a exata percepção do que estou falando!
Perceba, então, como para nós estes vários aspectos se conectam, formando um arcabouço lírico extremamente rico. Morte, horror, cinema, literatura, música, o próprio Death Metal... Todo esse universo de idéias macabras ao nosso dispor... Do quê mais precisaríamos para dar vida ao nosso “mostro”, e assim, exercer por meio da música nossa vocação “frankensteiniana”?! (risos)Quanto às composições, você pode imaginar que a partir do momento em que estamos tomados por esta atmosfera, as idéias advém de forma muito espontânea; bastando apenas escolher as melhores e trabalhá-las até tomarem a forma que desejamos. Em seguida o quadro todo vai se tornando mais nítido, até o ponto em que decidimos qual a matiz final. O grande “problema” neste caso foi selecionar quais filmes iríamos abordar, pois gostamos de muitos e, obviamente, vários tiveram que ficar de fora. Mas sei que esta influência dos filmes aparecerá em novas músicas no futuro, não necessariamente num trabalho com o mesmo tema, mas sim, porque temos prazer em compor a partir deste enfoque.

[FxUx]Entre os quatro integrantes, dois são filósofos. Márcio “The Philosopher” (baixo) e Alex "Souldealer" (guitarra), esta formação filosófica influência de alguma forma nas composições da banda?

M. Quirino: Bem, somos três filósofos na banda, já que Scorpion também tem a mesma formação, e inclusive é o mais antigo e avançado academicamente entre nós. Certamente a visão filosófica sobre o mundo influencia a nossa arte/música. Mas isto, ao menos no que se refere a mim, deve ser dito de uma maneira “não acadêmica”. Ou seja, quando componho uma letra ou uma textura musical, não estou preocupado em transmitir “conceitos” nem “instruir”/“melhorar” ninguém através da minha música; apenas tenho o intuito de criar uma espécie de canal de comunicação emocional/estética com o ouvinte, seja ele/ela quem for... abrir um link que permita a quem aprecia a composição ver as mesmas paisagens poéticas que eu, interpretá-las e vivenciá-las de seu próprio modo ― era exatamente o que eu experimentava (e ainda experimento) quando lia/ouvia aqueles a quem considero meus mestres... como quando escutava Hallowed Be Thy Name e pensava: “esse cara está falando comigo!”, e num outro momento: “sou eu ali andando lentamente para o poste da forca...” e etc. É esse tipo de universo literário que gosto de criar, e a filosofia auxilia muito nesse processo, porque propicia um entendimento mais acabado do mesmo. Enfim, não sei explicar muito bem, e fico feliz por isso.

W. Scorpion: Sim, está correto. Dois são filósofos, Alex e Márcio, eu apenas estudo história da filosofia. De minha parte, não há interferência “filosófica”.

A. Antonio: Para mim a coisa acontece de forma muito espontânea, já que não consigo dissociar meu dia-a-dia destas duas formas de pensamento: Música e Filosofia. Obviamente, quando componho ou simplesmente desenvolvo algum trabalho artístico, não tenho nenhuma preocupação com rigor acadêmico ou coisa que o valha. Entretanto, não acredito – e nem mesmo desejo! – que tudo que eu tenho experimentado a partir da reflexão filosófica não acabe por ressoar de alguma forma em meus trabalhos. Neste ponto, acredito que a grande contribuição se dê mesmo por meio do gosto e do hábito da leitura, que, sem dúvida, o estudo filosófico tem me proporcionado ao longo dos anos. Seja a leitura propriamente filosófica ou não, é sempre instigante o contato com novas idéias, com novos pontos de vista para antigas questões, com experiências as mais variadas possíveis. Percebo que tal experiência tem enriquecido continuamente minha percepção da vida; e mesmo que em alguns momentos a devoção a estas duas deusas tão caprichosas seja tão árdua e desafiadora, me traz um imenso prazer saber que cultivo em mim algo tão precioso e sutil! Sendo assim, posso dizer que espero que a cada dia minha música se torne mais filosófica e minha filosofia mais musical – expressando exatamente a forma particular com que entendo e vivo o significado destas duas palavras!

[FxUx]Vocês estão na ativa já há oito anos, e este ano lançam o primeiro EP da banda, “Dance Macabre”. Quais foram as maiores dificuldades neste período?

E. Amorim: Bem, a meu ver seriam alguns fatores básicos: constantes mudanças de formação; queríamos lançar um trabalho com qualidade tanto no lado do áudio em si, como na apresentação gráfica; e o outro fator seria a questão financeira, pois no underground fica bastante difícil de lançar algum material por conta própria sem nenhum selo ou programa de incentivo do setor público, principalmente nas regiões fora do eixo Sudeste-Sul.

M. Quirino: As maiores dificuldades vieram das constantes e irritantes (porém muitas vezes necessárias) mudanças de formação pelas quais passamos. Durante muito tempo, éramos sempre eu e Alex tomando as rédeas (organizacionais e criativas) da banda e, ainda, tendo de lidar com circunstâncias para nós já superadas, como incorporar as disponibilidades (ou indisponibilidades) mais ou menos injustificáveis ou infantis de alguns dos muitos membros que tivemos, à agenda e planos do Dissidium, o que obviamente atrapalhava demais. Além disso, havia problemas de orçamento (na maioria das vezes sobrávamos apenas nós novamente, para assumir as contas e gastos) e finalmente de conciliação com outros projetos pessoais imprescindíveis que um ou outro acabamos tendo em algum momento.
Mas já com a entrada de Felipe “Morfeu” Dias (ex-vocalista), Monga (Eduardo – bateria) e enfim Williard Scorpion (“novo” vocalista), as coisas mudaram bastante de perfil, e confesso que considero o atual line up não apenas o melhor até então, como de certa forma o primeiro “fixo”, maduro e pronto, o “oficial”, por assim dizer (sem querer de maneira alguma menosprezar deliberadamente as outras formações e os membros que nos ajudaram). Portanto, estou feliz com a presente configuração da banda e é com ela que quero levar Danse Macabre para a estrada e gravar os futuros plays.


A. Antonio: Cara, as dificuldades foram e ainda são muitas. Creio que Márcio e Eduardo já listaram a maioria delas... Dificuldades típicas do dia-a-dia de várias bandas independentes do país, especialmente de estilos musicais como o nosso. Entretanto, gostaria de destacar justamente o outro lado da sua questão, isto é, a constante superação destas dificuldades. O fato é que estamos muito contentes com o resultado alcançado até o momento, principalmente porque sabemos que isso é conseqüência de muito trabalho e determinação. Que reflete não só o nosso esforço, mas também, o de várias outras pessoas da cena local (sim, aqui existe um cenário musical bastante rico e diversificado!) que participaram, direta ou indiretamente, da produção deste material, e que também enfrentam diariamente estas mesmas dificuldades.
Diante do total descaso com a cultura que existe em nosso estado, principalmente para aquilo que a “grande mídia” não considera “digno de nota”, conseguirmos produzir um material de qualidade, de forma independente – com produção 100% paraibana, apostando numa nova mídia, que possibilita, em tempos de crise da indústria musical, facilitar financeiramente o acesso legal à arte! – só pode ser considerado uma vitória. Sei que é só um começo e que ainda teremos muito trabalho pela frente... Mas realmente acredito, sem falsa modéstia, que estes nossos “primeiros passos” possam ser também um incentivo para aqueles que, como nós, vivem e lutam pela cultura na Paraíba; especialmente, em segmentos artísticos tão discriminados em nosso estado, como é, por exemplo, o próprio Heavy Metal.
Veja bem, você citou nossos vários anos de trabalho (só com esta banda!)... E acho bastante sintomático o fato de ser exatamente um veículo independente como o seu, o primeiro no estado a abrir espaço para nosso trabalho! Ironicamente, tem sido muito mais fácil chamarmos atenção e conseguirmos apoio em outros estados, e mesmo em outros países, do que em nossa própria casa! E olhe que somos um grupo relativamente novo... Quantos artistas locais desenvolvem há vários anos um excelente trabalho e ainda não tiveram as devidas oportunidades? Quantos não lhe vêm à cabeça, que, para manterem vivo seu trabalho, tiveram de se mudar do estado? Mais ainda, quantos só foram “percebidos” como “verdadeiros artistas” ao conseguir algum reconhecimento em outras localidades?! E o pior é que muita gente se acostumou a pensar que isso é inteiramente “normal”! Entende o que estou querendo dizer...?! Pois é, imagino que a partir destas palavras o leitor possa deduzir o quanto há de superação em cada uma de nossas realizações e, conseqüentemente, o quanto estamos orgulhosos de nosso trabalho!

[FxUx]Primeiramente foi o Thyresis, agora vocês também viraram endorsed do INFERNO HAND CRAFTED GUITARS da Austrália. Como aconteceu esta ligação? Como eles conheceram o trabalho de vocês?

M. Quirino: É verdade. A ligação com Trevor Discombe da Inferno Guitars aconteceu justamente com o intermédio de João Paulo “WFD” (ex-guitarrista do Thyresis), que também já tocou conosco e com quem até hoje mantenho trabalhos conjuntos. Trevor se interessou por uma produção minha e de JP, em parceria com o baixista do Thyresis, nosso co-produtor Victor Hugo Targino, e a partir daí conheceu também o Dissidium; logo nos falamos pessoalmente e acertamos os parâmetros e critérios para o endorsement.

[FxUx]Em relação aos shows, já está ocorrendo algum contato para lançamento deste EP? Vocês pretendem sair em turnê pelo Brasil?

E. Amorim Pretendemos fazer um show de lançamento em nossa cidade nos próximos meses; nesse primeiro momento as grandes cidades do Nordeste serão o alvo, espero que posteriormente atinja as outras regiões.

M. Quirino: Sim, estamos estabelecendo e tentando expandir os contatos para a divulgação de Danse Macabre, e estudando propostas, além de oferecer as nossas próprias também. Sobre o primeiro show após as gravações, o de lançamento, este deve acontecer entre o corrente mês (Julho) e Setembro. Estamos aguardando e buscando contatos com os produtores locais de vários Estados, para firmar turnês e mais apresentações.

[FxUx]Vocês já disponibilizaram em seu myspace uma música, “Buried Alive”, do EP. Como está sendo repercutida esta primeira visão dos ouvintes e futuros fãs da banda?

E. Amorim: Pelos comentários que o pessoal está deixando no próprio MySpace, a aceitação está bastante satisfatória, estão gostando da música.

M. Quirino: A opinião do público tem sido boa. As pessoas normalmente vão direto ao ponto que eu espero, que é associar a ambiência musical e gráfica criada, às obras e o universo estético que inspiraram essa mesma ambiência. Isso para mim é o mais importante quando se trata de saber se fomos bem sucedidos quanto ao nosso objetivo de falar musicalmente sobre determinadas coisas. E no plano musical se dá o mesmo: ouvi comentários sobre a semelhança com as bandas que desde o início nos influenciam de alguma forma: Obituary, Morbid Angel, Autopsy, Malevolent Creation, Deicide, Napalm Death, Benediction... Basta acessar a nossa página para conferir: www.myspace.com/dissidium.

A. Antonio: Já disponibilizamos outras músicas em nossa página no Myspace: “Necronomicon”, “Michael Myers”... E as opiniões continuam sendo bastante favoráveis. O que sugere estarmos no caminho certo... E também nos deixa bastante ansiosos para conferir a recepção do material em sua totalidade, principalmente, nos próximos shows!

[FxUx]Em relação ao Underground paraibano e consequentemente o Underground nacional, qual a opinião de vocês em relação ao mesmo?

E. Amorim: Bem, aqui na Paraíba tudo é meio parado, faltam shows de médio porte em consequência da falta de apoio dos poderes públicos e o próprio pessoal do underground tem que se organizar mais; no ambiente nacional, lamento que bandas fora do eixo Sudeste-Sul fiquem meio que esquecidas, pois existem excelentes bandas que poderiam estar se destacando pelo país inteiro.

M. Quirino: É um tanto cansativa essa discussão sobre o underground, em certo sentido. Não acho que haja realmente muitas e significativas mudanças no chamado mundo underground de tempos para tempos; que em uma época a cena é mais ou menos produtiva, mais ou menos unida, mais ou menos movimentada... Prefiro entender o que chamam de “underground” como uma nomenclatura meramente técnica, para compreendermos em geral em que estágio uma ou outra banda se encontra, relativamente à sua carreira e potencial. Não me disponho a discutir isto em termos de “atitude”, como de costume, pois é algo tão elementar como perguntar a um piloto de automobilismo, por exemplo, qual era a “atitude” dele quando guiava Kart, e depois quando guiava outra categoria, e outra e assim por diante: a “atitude” em questão só pode ser uma e a mesma: a de piloto! E como tal, ele sempre quer e quis correr, disputar, ganhar! Apenas havendo uma mudança ocasional de contextos e conseqüentes abordagens, num sentido técnico... Mas o essencial sempre está lá: piloto! Assim como na música: músico! Não é promissor discutir a coisa para além dessa perspectiva.
Assim, neste sentido mais “técnico”, respondendo à pergunta: pode-se de fato constatar que há bandas boas e com material de qualidade surgindo e se esforçando, algo para o qual com certeza as novas mídias de divulgação e os processos simplificados e mais domésticos de produção têm contribuído bastante. Isto é observável não apenas no Brasil, como no exterior. E, no geral, essa facilitação só tende a ajudar as bandas a terem acesso a melhores condições também nas performances ao vivo, e mais contatos e possibilidades para suas carreiras, o que vejo como elementos positivos.

A. Antonio: Acredito que o baixo incentivo à cultura tem sido uma constante no nosso país, principalmente, em estados menos favorecidos financeiramente como o nosso. Esta situação irá se acentuar à medida que você voltar o olhar para determinados segmentos artísticos, que por um motivo ou outro, parecem não corresponder a determinados “padrões estéticos” estabelecidos pela dita “indústria do entretenimento”. Então, desenvolver qualquer projeto artístico é sempre uma empreitada cercada de grandes dificuldades... Especialmente quando o projeto em questão parece se situar justamente fora da “zona de interesses” desta “indústria”. Obviamente, alguns aspectos mudarão de região para região, de projeto para projeto; entretanto, creio que a captação dos recursos seja o grande problema comum a todos!
Olhando para a cena local, podemos perceber que esta carência de recursos se torna latente através de dois pontos básicos: infraestrutura e qualificação técnica. Em nosso estado quase não há lugares para espetáculos e os poucos que existem, não possuem uma estrutura adequada para as apresentações. E se você olhar especificamente para alguns segmentos artísticos, por assim dizer, “mais independentes” (que talvez, como você citou, possamos qualificar como “undergrounds”) de certos padrões mercadológicos, aí então, a coisa se complica ainda mais! Falando propriamente dos locais para apresentação das bandas, dos poucos que existem, a maioria não abre espaço para “bandas undergrounds”. Naqueles que abrem, na maioria das vezes, a banda tem que praticamente pagar para tocar (e em alguns casos, literalmente pagar para tocar!), pois, a “casa” só cederá o espaço...! Este mesmo tipo de problema se repetirá em vários outros aspectos, como carência de locais adequados para gravação (que tenham também técnicos qualificados!), dificuldade no acesso a instrumentos musicais de qualidade, restrição aos meios de divulgação, etc. Como você pode perceber, poderíamos passar horas falando sobre esta situação. No entanto, se faltam recursos para esse tipo de segmento artístico, por outro lado, sobra criatividade e persistência. Entendo que aquele espírito do “Faça Você Mesmo!”, tem sido uma constante neste segmento musical e inúmeras vezes o responsável direto, tanto pela sobrevivência, como também pelas principais mudanças no cenário. Pois mesmo diante destas dificuldades, o número de bandas de qualidade é sempre crescente (inclusive em nosso estado!); e com o aumento gradativo do acesso à internet e as novas tecnologias de gravação, imagino que cada vez mais esta qualidade se torne perceptível, ajudando em muito a modificar a realidade, nem sempre favorável, da cena atual.

[FxUx]Gostaríamos de saber a opinião de vocês em relação aos blogs e sites que disponibilizam álbuns de bandas para baixar. Vocês são contra? Acham que exista algum ponto positivo nesta pirataria virtual?

E. Amorim: Particularmente não sou contra. No atual momento, acho impossível isso ser barrado pelo poder público. Temos que ver o lado positivo, serve como divulgação.

M. Quirino: A minha visão quanto a isso vai na mesma esteira da resposta à questão acima: não encontro qualquer coisa propriamente “ruim” ou “condenável” nas novas mídias em si (no caso, os blogs e outros websites...), nem na sua utilização, especificamente. Talvez apenas ainda não houve tempo suficiente ou disposição (o que é mais provável), por parte das gravadoras e selos independentes, para utilizar isso a seu favor ou simplesmente tolerar a existência desses recursos.
Sinceramente ― e sem querer levantar um tom de teoria da conspiração ―, eu realmente me recuso a acreditar que garotinhos sardentos de doze anos, por mais espertos que sejam, possam, na maioria das vezes, superar as estratégias de vários engravatados corruptos numa sala de reuniões... Mas é uma opinião pessoal (e se o problema mesmo não for mais o garotinho sardento e sim engravatados mexendo com muita grana, dos dois “lados”, então certamente os blogs e websites também apenas indiretamente têm a ver com isto, e a coisa é muito mais específica).

W. Scorpion: Trata-se de uma situação que demanda cuidado na análise e muitas informações (e, infelizmente, não disponho de todas elas no momento). Pessoalmente, acredito que a desarticulação do imenso poder das gravadoras é um ponto positivo; elas não querem abrir de uma parte dos lucros, não querem reelaborar a relação com artistas e consumidores, são muito teimosas... Resultado? A crise da indústria fonográfica amarga perdas progressivas anuais na faixa dos 15%. Essa relação precisa ser revista. Não posso precisar se as bandas/gravadoras de pequeno/médio porte estão amargando com a crise; pelo que tenho lido, eles também tem sofrido. De modo geral, há muitas reclamações. Alguns artistas dizem que garantem o sustento com os shows, que nunca ganharam dinheiro com os discos, etc. Há pesquisas que apontam que as pessoas que tem intenção de comprar o disco da banda, realmente o fazem, mesmo tendo feito o download antes disso... De qualquer modo, não se pode ignorar que as vendas têm caído brutalmente e há um mercado da música com suas bases seriamente comprometidas..., pelo menos, aparentemente.
Eu faço download e compro discos de minhas bandas preferidas, da mesma forma como há vinte anos atrás fazia com fitas cassetes e lps: ou seja, gravava fitas e comprava os vinis.
O Dissidium está optando pelo formato SMD (Semi Metallic Disc) para poder oferecer um produto artístico de boa qualidade a um preço competitivo com a situação atual do mercado.

A. Antonio: Cara, acho muito complicado tecer comentários definitivos sobre este fenômeno. Pois entendo que não temos ainda recuo histórico suficiente para analisar adequadamente esta evolução do “comércio artístico” no mundo “virtual” – seja música, filmes ou qualquer outra produção intelectual. Creio que no momento percebemos apenas uma ponta do Iceberg e é bem possível que em pouco tempo toda nossa concepção do atual “mercado das artes” caía por terra! O que posso dizer é não sou necessariamente contra os downloads de músicas ou álbuns, uma vez que realmente vislumbro vários aspectos positivos nesta, digamos, “facilidade de acesso” aos materiais e informações em geral. Como Williard comentou, boa parte deste crescente “intercâmbio de materiais” realmente me lembra a época do tape-trading (obviamente potencializada!), que não nos fazia querer parar de compra discos, muito pelo contrário...! Quando penso nisso me parece claro que o problema sempre foi ter poder aquisitivo para fazê-lo! E não parece mesmo um contra-senso que com todas as crescentes facilidades tecnológicas de produção e distribuição, os álbuns se tornem cada vez mais caros?! Entretanto, o que me aparece como uma preocupação mais evidente neste caso da pirataria (seja no “mundo virtual” ou não!) é justamente o papel dos “atravessadores” nesta “transformação” do mercado. O fato de que muita gente que não tem nada a ver com o processo de criação artística e/ou confecção do suporte material original da arte em questão, obtenha grandes lucros com o trabalho de terceiros, sempre me pareceu um grande disparate. Nota-se que os grandes prejudicados na maioria dos casos são mesmo os artistas... Que, como sempre, são impelidos a pensar e desenvolver novas maneiras de manter vivo seu trabalho, inclusive se “utilizando” desta demanda por downloads! Como não quero me estender neste assunto (pelos motivos já apontados!), gostaria apenas de deixar no ar algumas questões que me vêm à mente quando penso neste assunto. Como por exemplo: Alguém saberia dizer quanto exatamente têm lucrado os fabricantes das “mídias virgens” (CD-Rs e afins) com esta onda de pirataria? E os fabricantes dos dispositivos tecnológicos de reprodução caseira, como gravadores de CDs, DVDs? Será mesmo que as grandes corporações, incluindo as grandes gravadoras, estão realmente tão à parte do processo de expansão deste fenômeno dos downloads ilegais e das cópias ilegais?... Aguardemos então os próximos capítulos!

[FxUx]Para finalizar gostaríamos primeiramente de agradecer esta oportunidade de entrevista e em segundo que vocês deixassem uma mensagem para os leitores do Farofa Underground.

E. Amorim: Espero que tenham gostado da entrevista, escutem o EP Danse Macabre (tirem sua conclusões) e nos encontraremos no show. Valeu!

M. Quirino: Obrigado pela boa entrevista. Espero que através dela as pessoas se interessem em conhecer mais sobre a banda e o nosso trabalho. Até a próxima!

W. Scorpion: Agradeço ao Farofa pela oportunidade de livre expressão e a todos os que tem apoiado o Dissidium e acreditado em nosso trabalho. Fiquem vivos, saudáveis e produtivos!!! Veremos vocês nas encruzilhadas da vida!!!

A. Antonio: Nós que agradecemos pela oportunidade! Espero que apreciem Danse Macabre e possamos nos encontrar no próximo show. Valeu!

quinta-feira, agosto 13

Embraced By The Lights

Como este evento foi meio em cima da hora, vamos dar um destaque maior ao mesmo. O evento será no Espaço Mundo (antigo Gabinete de Fuba) na praça Antenor Navarro, centro histórico da capital. Entrada R$5,00 às 16h00min. Para quem não conhece as bandas, segue alguns vídeos disponíveis no youtube.

R.I.D. (Dark/Death Metal)


Halamah (Melodic Death Metal)


Banda Onigiri(Heavy Meta/ Anime-Inspired)



Obs.: Próxima postagem, entrevista com a banda de death metal paraibana, DISSIDIUM, aguardem.

quarta-feira, agosto 5

Funeratus em João Pessoa

A banda de Brutal Death Metal paulistana, Funeratus, esta lançando seu mais novo material “Vision From Hell”, e a nossa cidade, João Pessoa, já esta. Eles retornam depois de quase cinco anos. Formada em 1996, mas só em 2002 eles lançam seu primeiro álbum intitulado “Storm of Vengeance” pela Mutilation Records e a divulgação ocorreu nos anos de 2002 e 2003 em todo o Brasil. Em 2004 é lançado o segundo álbum “Echoes in Eternity”, pela mesma gravadora. A turnê promocional teve mais de 50 shows na América do Sul, passando pelos países do Paraguai, Bolívia, Chile e em todo Brasil. A banda é formada por: André Nálio (Guitarra); Fernando (Baixo e Vocal); Gustavo Reis (Bateria).
O show em nossa cidade está marcado para o dia 04/09 (Quatro de Setembro) às 20:00h. Local: Intoca no valor de R$ 5,00 até as 22:00h, após este horário R$ 7,00. Junto com eles teremos a banda paraibana de Black Metal Sodoma, o Death Metal do Dissidium lançando seu EP “Dance Macabre” e o Death Metal Demonized Legion lançando seu EP.

sexta-feira, julho 24

Clipes de Sexta a noite

Mais uma sexta feira, e trazendo mais um clássico. Desta vez trago uma banda que, em particular, me influenciou muito, e ainda influência. Este primeiro vídeo "For whom the bell tolls" é com o melhor, em minha opinião, baixista que já esteve no Metallica. Cliff Burton, que morreu em 1986 em um acidente com o ônibus da turnê do Álbum “Máster of Puppets”. O Segundo Também é do Mettalica – Maste Of Puppets. Em seguida trago uma banda brasileira Possuído Pelo Cão com Semem Churches e Democracy.












Obs.: Segunda -feira teremos uma novidade aqui no Farofa underground. Você que frequenta o FxUx e principalmente que mora na paraíba, aguarde...

quinta-feira, julho 23

Oi Blues By Night


O Projeto Oi Blues By Night entra no seu sétimo ano de realização. Como nos anos anteriores, este ano pretende trazer para o nordeste grandes nomes do blues nacional e internacional. Com 14 shows marcados durante os meses de julho a novembro.
Para a nossa capital, João Pessoa, esta marcado para o dia 29/08 (vinte nove de agosto), o ex-vocalista do angra, shaaman e viper André Matos e uma das maiores referências de voz e gaita no cenário de Blues nacional, ex-integrante do Blues Etílico e fundador da Irmandade Blues, Vasco Faé (myspace). O show se realizará no Teatro Paulo Pontes (espaço cultural).

Segue a programação completa:

AGOSTO – André Mattos e Vasco Faé26/08 – Recife (Audrey Dining Club)27/08 – Teresina (Planeta Diário)28/08 – Fortaleza (Acervo Imaginário)29/08 – João Pessoa (Espaço Cultural do Teatro Paulo Pontes)
SETEMBRO – John Primer16/09 – Recife (Audrey Dining Club)17/09 – Natal (Budda Bar)16/09 – Fortaleza (Acervo Imaginário)
OUTUBRO – Lancaster e Marcelo Naves28/10 – Recife (Audrey Dining Club)29/10 – Teresina (Planeta Diário)30/10 – Fortaleza (Acervo Imaginário)31/10 – Maceió (Lopana)
NOVEMBRO – Billy Branch e Carlos Johnson25/11 – Recife (Audrey Dining Club)27/11 – Fortaleza (Acervo Imaginário)

quarta-feira, julho 22

Entrevista Pedro "Poney Ret"

Saudações, hoje trago uma entrevista feita pelo projeto paca, mas especificadamente, PacaTV, com o vocalista e baixista da banda de thrash e da banda crossover, respectivamente, do Distrito Federal, Violator - Possuido Pelo Cão. Esta entrevista é um pouco antiga, mas vale a pena ver ou rever.

segunda-feira, julho 20

Omitah


Saudações pessoal, hoje trago uma banda de heavy metal paulistana, formada no final dos anos 90. Tocando pelos bares Paulistanos, a banda Omitah consegue seu espaço junto ao difícil Universo do Heavy Underground. Com o passar do tempo, a banda achou melhor se desvencilhar da imagem de "cover de Iron Maiden" e, com muita coragem, começaram a compor seus próprios sons, que foram muito bem aceitos pelo público. Com uma formação mais madura, a banda segue na estrada fazendo o que mais gosta, ainda com suas influências da New Wave of British Heavy Metal e também com pitadas que vão desde o Classic Rock até Thrash e Speed Metal.

FORMAÇÃO:
DANDRADE: VOCAL
LICO: BAIXO
LENDRO: BATERIA
RAFAEL: GUITARRA
MARCELO; GUITARRA

Liks:
Download: Ao Vivo
Myspace
Video: Youtube

sexta-feira, julho 17

Clipes de sexta a noite

Hoje é sexta e não pode faltar um clipe para quem não tem onde ir neste dia. Trago uma de minhas bandas favoritas, Morbid Angel com a musica "Immortal Rites" do album de 1989, Altars Of Madness. Um dos clássicos do death metal old school.

Bom fim de semana e
bebam com a moderação

quarta-feira, julho 15

Quarta é dia de Download

CLAUSTROFOBIA
A banda iniciou suas atividades em 1994 na cidade de Leme/SP-Brasil e mantém a mesma formação desde 1996 até os dias atuais. Durante todo esse tempo conquistaram seu espaço na cena sendo a principal banda de Thrash/HardCore/Death Metal do Underground Brasileiro, além de muitos fãs que fielmente os acompanham. Com muita atitude realizaram inúmeros shows por todo o Brasil e no exterior, além de ter dividido o palco com bandas consagradas da cena mundial como Soulfly, Destruction, Napalm Death, Krisiun, Hate Eternal, Ratos de Porão, Paul Di Anno, Vader e Legion of the damned (European tour 2007) e com o Sepultura no glorioso "Sepulfest". Também foram uma das únicas bandas que tiveram o mérito de aparecer em importantes programas de TV divulgando a musica pesada, fato raro atingido por bandas do Underground Brasileiro

Fulminant


















Download: Clique aqui
myspace
Lembre-se: Se tiveres oportunidade de comprar o material original, faça. O underground depende disto.

segunda-feira, julho 13

Dia internacional do Rock

Hoje é o dia internacional do rock, 13 de Julho, e ia passando batido, graças ao Paulão do blog A Ferro e Fogo - Metal Rock Brasil que fez uma homenagem maneira que lembrei. Bem! Como a minha homenagem a este dia colocarei alguns dos maiores mitos sobre o rock'n'roll. Segue-se abaixo:
01.The Dark Side of the Rainbow
O primeiro mito é em relação ao album de 1973 do Pink Floyd "The Dark Side of the Moon"", sincroniza diretamente e perfeitamente como trilha sonora do filme "O Mágico de Oz" de 1939. Entusiastas da teoria defendem que existem cerca de 100 momentos de sinergia e interação entre o filme e a gravação. Apesar de a banda negar a teoria (o engenheiro de som chamou isso de "um monte de maluquice"), o mito é ainda forte nos dias de hoje.


02. O finado Michael Jackson comprou o esqueleto do Homem Elefante
No ápice de sua popularidade no final dos anos oitenta, tablóides publicaram várias historias como a que ele dormia em uma câmara de oxigênio, dividia seu quarto com garotos e, a favorita, ele comprou os restos mortais do homem elefante. Uma grande história, a triste realidade é que seu esqueleto na verdade é propriedade de uma universidade em Londres.


03. Marilyn Manson ou Prince retiraram algumas costelas pra praticar sexo oral em si mesmos
Um hilário mito mais recente associado a dois artistas com egos gigantes. Na tentação de chuparem a si mesmos como Ron Jeremy, foi dito que essas duas estrelas da musica teriam removido duas costelas inferiores. Brilhantemente, Manson nunca negou o boato, observando numa entrevista: "Quem realmente teria tempo para matar cães quando você pode chupar seu próprio pênis?" Excelente argumento.


04. Mama Cass morreu asfixiada por um sanduíche de presunto
O mito diz que a cantora de 32 anos do Mamas & Papas morreu depois que um sanduíche com o qual ela estava brincando em seu flat em Londres ficou preso em sua garganta em 1974. O médico legista não encontrou nenhuma evidencia de comida na traquéia de Cass, ao invés disso concluiu que ela havia morrido por insuficiência cardíaca causada por uma dieta não saudável e obesidade. Uma trágica realidade no entanto.


05. Led Zeppelin penetrou um tubarão na vagina de uma groupie
Sim, você leu corretamente, os integrantes do Zeppelin estavam aparentemente tão pervertidos naquele dia, que amarraram uma groupie em uma cama, e começaram a penetrar um pedaço de tubarão em suas regiões inferiores. Surpreendentemente há alguma verdade nisso. O peixe em questão era muito menor, e o perpetuador de tudo foi o empresário de turnês do Led Zeppelin Richard Cole.


06. Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio
A jovem lenda do blues acreditava ter se encontrado com Satanás às margens do Mississipi, onde vendeu sua alma em troca de impressionantes habilidades com o violão. Os criadores do mito sustentam essa teoria com base na faixa de Johnson de 1937 "Me and the Devil Blues". Na realidade Johnson se tornou uma lenda da guitarra em seus poucos 27 anos de vida, graças a uma boa prática e trabalho duro.

07. Charles Manson participou de uma audição dos Monkees
É perfeitamente plausível que nos anos sessenta Manson andava pendurado às margens da cena musical de Los Angeles. Mas o mito vai além, dizendo que o líder cultural, assassino e psicopata participou de uma audição para fazer parte da banda que fazia uma certa parodia dos Beatles, Os Monkees, em 1965. Embora esta pudesse ser uma interessante nota de rodapé para a carreira dos Monkees, Manson esteva na prisão entre 1961 e 1967, portanto não há possibilidade de isso ter acontecido.


08. Gene Simmons teve a língua transplantada de uma vaca
Aparentemente percebendo o enorme potencial de marketing em possuir uma enorme língua, a historia diz que a estrela do Kiss possui um pedaço de lingua de vaca preso à sua própria língua. Simmons possui uma língua invulgarmente grande, mas é um trabalho da mãe natureza, como ele descreve em sua autobiografia. Junte a isso que uma língua de vaca é grosseira, e não modelada como a de um humano, e você teria o ultimo prego no caixão.

09. Stevie Nicks usava supositório de cocaína
No ápice de seu vício, as vias nasais da estrela do Fletwood Mac estavam literalmente destruídas pela quantidade de cocaína que ela já havia cheirado. Isso é completamente verdade. Rumores no entanto, diziam que ela pedia aos seus amigos para soprarem cocaína através de seu traseiro, então ela poderia ficar chapada. Em uma entrevista para a Q Magazine em 2001, Nicks negou a história dizendo: "É um absurdo. Talvez (a historia) surgiu porque as pessoas sabiam que eu possuia um grande buraco em meu nariz. Eu amaldiçoo o dia em que eu usei cocaína pela primeira vez. Nada funciona realmente bem em minha mente agora."
10. Elvis Presley e Jim Morrison estão vivos e bem
De acordo com algumas pessoas, dois dos maiores nomes da música ainda estão entre nós até hoje. Aparentemente Elvis quis sair do estrelato, e atualmente está se refrescando em uma ilha deserta em algum lugar. Enquanto isso acredita-se que outra pessoa está no lugar de Jim Morrison, em seu túmulo em Paris. Ambas as teorias são claramente bobagem, porém há ainda um grande número de avistamentos de ambos os grandes músicos do passado.



Fonte:Whiplash

Dissidium confirmado no Forcaos 2009


O festival cearense Forcaos, evento cultural-musical que ocorre sempre na segunda quinzena de julho, celebrará este ano sua 11ª edição, que ocorrerá nos dias 31/07 e 01/08. Para esta edição, está prevista a apresentação de vinte (20) bandas das mais diversas regiões do país, bem como a exibição do documentário “ForCaos – 10 anos”, produzido pela núcleo de audiovisual da A Associação Cultural Cearense do Rock ACR (Rock.Doc), sob a coordenação de Marcelo Paes de Carvalho. O documentário será exibido no auditório do SEBRAE – CE, seguido de debate com os realizadores.
A programação musical ocorre no Hey Ho Rock Bar (Rua José Avelino, 604 – Praia de Iracema – Fortaleza – CE), conhecido espaço roqueiro da cidade de Fortaleza. O espaço será ampliado com parte do fechamento da Rua Senador Almino, onde será montada uma estrutura com telão e área para stands, bem como transmissão simultânea pela internet por membros do Circuito Fora do Eixo.
Uma das 20 bandas confirmadas para esta edição, são os paraibanos da banda de death metal Dissidium que esta lançando seu primeiro EP intitulado “Dance Macabre”. Eles tocarão no segundo dia do evento (01/08), confiram a programação completa:

Sexta (31/julho)

18h00 – 18h40 :: BORN SUFFER DIE (CE)

18h50 – 19h20 :: PSICOMANCIA (RN)

19h30 – 20h00 :: A TRIGGER TO FORGET (CE)

20h10 – 20h40 :: DRIVE SEX (CE)

20h50 – 21h20 :: RHEVENGE (DF)

21h30 – 22h00 :: BETRAYAL (CE)

22h10 – 22h40 :: COLLAPSE NR (SP)

22h50 – 23h20 :: S.O.H. (CE)

23h40 – 00h20 :: DECOMPOSED GOD (PE)

00h40 – 01h40 :: VIOLATOR (DF)

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Sábado (1/agosto)

18h00 – 18h40 :: KRENAK (CE)

18h50 – 19h20 :: MY FAIR LADY (CE)

19h30 – 20h00 :: RESSURECTOR (SP)

20h10 – 20h40 :: NFÚRIA (CE)

20h50 – 21h20 :: DISSIDIUM (PB)

21h30 – 22h00 :: MORTAES (DF)

22h10 – 22h40 :: HOSTILE INC. (CE)

22h50 – 23h20 :: KROW (MG)

23h40 – 00h20 :: FUNERATUS (SP)

00h40 – 01h40 :: TAURUS (RJ)

Ingressos Antecipados: R$ 8,00 (meia) + 1Kg de alimento não-perecível/R$ 16,00 (inteira) + 1Kg de alimento não-perecível.À venda na Kangaço Rock Street

No local: R$ 10,00 (meia) + 1Kg de alimento não-perecívelR$ 20,00 (inteira) + 1kg de alimento não-perecível.
Mais informações: (85) 4101.6928/3254.2993